ACIGABC

Notícias

PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL RECUA EM FEVEREIRO

28.03.2011

Após ter passado todo o ano de 2010 com forte aquecimento, a construção civil registrou queda na produção pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, de acordo com sondagem do setor divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala em que valores abaixo de 50 pontos indicam retração, o indicador que mede a atividade na construção civil registrou 49 pontos no segundo mês deste ano, reduzindo o ritmo de queda em relação ao mês anterior, quando atingiu 47,2 pontos.

 

Com isso, o setor voltou para ao seu nível usual de atividade em fevereiro. Em uma escala de zero a 100 pontos, na qual 50 pontos representam o patamar de produção comum para o período, o indicador registrou 50,1 pontos no mês passado. Em fevereiro de 2010, o indicador registrou 55,6 pontos, o que indicava que a construção civil operava bem acima do normal para o início do ano. Em janeiro deste ano, o índice ainda registrava 51,6 pontos.

 

Para o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o desaquecimento da construção civil no início de 2011 se deve em parte à temporada de chuvas, que reduzem o ritmo das obras. Além disso, o início do novo governo reduziu a contratação de novos projetos.

 

Mesmo com a queda na atividade no setor, o emprego na construção civil voltou a subir em fevereiro, registrando 51,2 pontos. Em janeiro, houve queda no número de trabalhadores, com índice em 49,5 pontos. De acordo com a sondagem, realizada entre os dias 28 de fevereiro e 15 de março, apesar de certa deterioração nas expectativas para os próximos seis meses, os empresários do setor continuam otimistas, com todos os indicadores superando em pelo menos dez unidades a linha divisória dos 50 pontos.

 

As perspectivas quanto ao nível de atividade caíram de 63 pontos para 61,1 pontos em março. Já as expectativas em relação a novos empreendimentos ficaram em 61,4 pontos, enquanto a intenção de compras de matérias-primas registrou 60,2 pontos. Apesar das queixas de que já estaria faltando mão de obra para o setor, os empresários pretendem continuar contratando, com o indicador de emprego chegando a 61,5 pontos.

últimas notícias