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TAXA DE DESEMPREGO CAI E CHEGA A 9,5% NA REGIÃO

28.01.2011

O ritmo de geração de postos de trabalho no último trimestre colaborou para que a taxa de desemprego encerrasse o ano com o segundo menor percentual dos últimos 12 anos: 9,5% do total de 1,397 milhão de PEA (População Economicamente Ativa) do Grande ABC. Em 2009, o índice era de 11,4%.

Segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos), de novembro para dezembro o número de desempregados na região caiu de 136 mil para 133 mil.

A única disparidade nos dados foi o número de ocupados, que recuou em 7.000, o que para o gerente de pesquisas do Seade, Alexandre Loloian, pode ser explicado por demissões pontuais ocorridas na indústria, serviços ou comércio.

Nos últimos 12 meses, a PEA das sete cidades pesquisadas subiu para 1,397 milhão, o que corresponde a 34 mil pessoas a mais. Dessas, o número de ocupados aumentou em 56 mil, passando a 1,264 milhão em dezembro. O total de desempregados no período recuou para 133 mil, 22 mil a menos que em dezembro de 2009.

Para o gerente de pesquisas do Seade, Alexandre Loloian, o desempenho do mercado de trabalho em 2010 foi muito positivo, resultando na maior geração de emprego dos últimos anos, com destaque para os postos de trabalho.

De maneira geral, nove de cada dez vagas criadas tinham carteira assinada. "A oferta de emprego nessas condições foi a que mais cresceu. Isso mostra que a formalização no mercado de trabalho é forte", pontua Loloian.

Para efeito de comparação, considerando os últimos oito anos, o número de desempregados no Grande ABC em 2003 era de 263 mil pessoas. Atualmente, são 133 mil. O segundo menor índice foi verificado em 2008, quando 134 mil pessoas estavam sem trabalhar na região.

COMPARAÇÃO - Na região metropolitana de São Paulo a taxa média de desemprego diminuiu de 13,8%, em 2009, para 11,9%, no ano passado, retomando a trajetória de declínio iniciada em 2004 e interrompida há dois anos, por causa da crise. Essa é a menor taxa desde 1992.

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