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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TÊM DESCONTO DE ATÉ 40%

17.07.2012

As vendas aquém do esperado em junho mobilizaram as lojas de materiais de construção da região a realizarem promoções de itens que têm maior demanda nos dias frios, a exemplo de chuveiros elétricos e torneiras aquecidas. Os descontos vão de 15% até 40%. Dados da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) mostram que as revendedoras tiveram diminuição de 9% no faturamento ante maio e recuo de 8% frente a junho do ano passado. "O momento é mais do que oportuno para quem está pensando em reformar a casa, já que, por conta da queda nas vendas em junho, a necessidade de promoções neste mês é grande", afirma Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Na tentativa de alavancar o comércio de materiais de construção, a Copafer, de Santo André, que tradicionalmente oferece descontos em seus folhetos, ampliou de 200 para 300 itens em promoção. "Essa é uma época em que os próprios fornecedores anunciam as ofertas de produtos que têm maior saída no frio e em dias chuvosos, como telhas, chuveiros, louças (cubas e bacias) e metais (torneiras)", explica Allan Bonucci, diretor da empresa. Os descontos, segundo ele, vão de 30% a 40%. Na Casa Nova, de São Bernardo, o movimento é semelhante. "Como o clima não favorece reformas externas, como pinturas e assentamento de pisos, aproveitamos para liquidar o que mais se procura no frio: chuveiros e torneiras elétricas", diz o coordenador administrativo Douglas Sesta. Na Casa Nova, chuveiros elétricos têm descontos que vão de 20% a 25%. "Um dos modelos era vendido por R$ 84 e, agora, sai por R$ 69,90", exemplifica Sesta. As torneiras estão entre 15% e 20% mais baratas. "No caso da nossa loja, os fornecedores aumentaram os preços, mas nós seguramos os valores para aproveitar o período e desovar o estoque." O presidente da Anamaco orienta que o consumidor pesquise bastante antes de comprar, a fim de aproveitar as melhores ofertas. Ele lembra também que é preciso reservar dinheiro para pagar à vista os serviços de pedreiro, encanador e eletricista. "Como a maioria dos nossos produtos não é perecível, vale a pena comprar agora e guardar em casa, para quando decidir tocar a reforma. Até porque são nos meses de agosto a novembro que vendemos mais, é o pico do nosso setor, e quando o número de promoções é menor", explica. FINANCIAMENTOS - Existem no mercado diversas linhas de financiamento para a compra de materiais de construção, com juros em torno de 2% ao mês. Somente a oferta do Construcard, da Caixa Econômica Federal está suspensa temporariamente, por conta da alta inadimplência, mas deve ser retomada em agosto. Antes de tomar o empréstimo, porém, é importante fazer as contas e ver se vale a pena. Se a promoção for tentadora e a loja não parcelar a compra em dez vezes sem juros, é o caso de se pensar. Conz lembra que a linha Fimac FGTS (Financiamento de Material de Construção), que utiliza recursos do fundo de garantia para financiar reformas e cobra juros de 1% ao mês, lançada em janeiro mas ainda empacada por conta de questões burocráticas, pode sair do papel no dia 24. "Teremos reunião do conselho curador do FGTS e, assim que aprovado, qualquer banco que quiser oferecer esse tipo de empréstimo vai poder", conta. Os valores vão de R$ 5.000 a R$ 50 mil.

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