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VENDAS DE APARTAMENTOS NOVOS CRESCEM 26% NO ABCD

12.05.2012

Setor comercializou 1.427 unidades no 1º trimestre deste ano, metade d Setor comercializou 1.427 unidades no 1º trimestre deste ano, metade delas em São Bernardo As vendas de apartamentos novos no ABCD aumentaram 26% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011. A pesquisa divulgada quinta-feira (10/05) pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) revela ainda que o início de 2012 superou as vendas dos primeiros meses dos últimos três anos. Neste primeiro trimestre foram vendidas 1.427 unidades (imóveis verticais). O presidente da Associação, Milton Bigucci, afirmou que os construtores se dedicaram a vender os estoques e por isso os dados surpreenderam. Por este mesmo motivo, o número de lançamentos caiu 36% no mesmo período. “Somente a venda dos estoques e alguns com promoções pontuais impulsionaram o mercado”, explicou. A queda nos lançamentos (prontos ou na planta) não é considerada um problema. “Precisamos primeiro vender o que já tem no mercado para depois investir em novos projetos, já que os estoques estavam altos”. São Bernardo foi o município que liderou as vendas com 51% das unidades da Região. Os apartamentos de dois dormitórios também lideraram a lista com 57% das vendas entre todos os perfis no mercado. A expectativa é que nos próximos meses, as vendas aumentem ainda mais por conta das reduções nas taxas de juros. “Com a ascensão das classes C e D e mais facilidade do crédito, o mercado deverá continuar aquecido e com a quantidade de vendas semelhantes aos últimos anos”. O preço dos imóveis em 2012 devem ser similar ao do ano passado. Um dos perfis de comprador é de jovens entre 25 e 35 anos, que lideram as compras na Região. “A maioria compra imóveis de dois e três dormitórios”. Mais caro - A falta de terrenos para os empreendimentos imobiliários no ABCD é cada vez maior. Com as novas leis de zoneamento aprovadas em alguns municípios como São Caetano e São Bernardo, que restringiram o tamanho das construções, os novos imóveis poderão custar ainda mais caro. Para Bigucci, somente a partir de 2014 é que o setor enfrentará este problema, já que todos os projetos em andamento ou que ainda serão erguidos até essa data foram protocolados e aprovados nas prefeituras antes das alterações. “O terreno continuará com o mesmo valor, só que em um espaço que construíamos 40 apartamentos, teremos a metade. O custo disso acabará revertido ao consumidor.”

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