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CONSTRUBUSINESS PROPÕE AGENDA DE ESTADO PARA OS PRÓXIMOS 12 ANOS

03.12.2010

Documento apresenta plano para o Brasil até 2022, com diagnóstico do momento conjuntural e propostas de ações de médio e longo prazo
 
O 9º Congresso Brasileiro da Construção reuniu segunda-feira, 29/11, na sede da Fiesp, público rotativo de 1.300 participantes, que acompanharam a apresentação de uma agenda de Estado para a cadeia produtiva da construção até o ano do Bicentenário da Independência. “Brasil 2022: planejar, construir, crescer” é o tema do documento, que traça um diagnóstico dos setores, com os entraves nas áreas de habitação e infraestrutura, bem como aponta metas, ações e políticas públicas adequadas para superar os desafios e assegurar o crescimento sustentado.

O Secovi-SP integrou o grupo de 107 entidades que contribuíram para a elaboração do trabalho, coordenado pelo Deconcic – Departamento da Indústria da Construção, da Fiesp. “O País apresenta oportunidades que superam os eventos esportivos agendados para os próximos anos – Copa do Mundo e Olimpíadas. Porém, insegurança jurídica e incertezas institucionais representam entraves para os investimentos, daí a necessidade de estabelecer metas e ações num plano de Estado para os próximos 12 anos”, disse José Carlos de Oliveira Lima.

Participaram da abertura do evento, no período da manhã, ao lado do presidente Fiesp, Paulo Skaf, o presidente da Câmara Federal e vice-presidente eleito, Michel Temer; o ministro das Cidades, Marcio Fortes; o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; e o ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho – representando o titular da Pasta Miguel Jorge.

Dois painéis realizados à tarde, que marcaram a apresentação de um resumo do documento para as áreas de Infraestrutura e Habitação, respectivamente, contaram com a presença de representantes das três esferas de governo (municipal, estadual e federal) e de entidades de classe envolvidas com o assunto. As discussões resultantes dos painéis serviram de base para a elaboração de uma Carta Aberta, validada ao final do Congresso, e que será entregue à presidente Dilma Roussef em janeiro de 2011, logo após a sua posse.

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