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VENDA DE IMÓVEL CRESCE 32,9% NA REGIÃO

25.11.2010

A venda de imóveis no Grande ABC cresceu 32,9% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009 - foram 1.767 unidades contra 1.330. O destaque é para os imóveis com três dormitórios, que representam 58,85% do total das vendas, seguidos pelos de dois quartos (26,39%), e de quatro (14,76%).

Os dados, da pesquisa realizada pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) divulgada ontem, mostram ainda que, a velocidade de vendas aumentou de 28,14% no primeiro semestre deste ano para 36,6% no acumulado.

Para o presidente da Acigabc, Milton Bigucci, os números refletem a crescente demanda por imóveis. "Os prazos de financiamento e os juros acessíveis, atrelados ao aumento da renda familiar, fizeram com que o poder de compra das pessoas aumentassem, logo, conseguiram comprar a casa própria", destaca.

Esse balanço mostra que o mercado imobiliário segue em passos largos e seguros. Tanto que, para 2011, a expectativa é de que o setor cresça entre 8% e 10%. "A economia está firme e ainda temos grande demanda para atendermos. Para se ter ideia, o deficit habitacional na região representa cerca de 60 mil famílias", completa Bigucci.

Para ele, esse ritmo de crescimento do setor deverá se estender até os próximos três anos e depois deve alcançar a estabilidade progressiva.

 

NOVOS - Além das vendas, outro indicador de mercado é o volume de lançamentos. No terceiro trimestre foram lançadas 2.294 unidades - índice 8,2% superior em comparação com o mesmo período do ano passado.

Santo André se destacou em relação aos demais municípios, com 868 unidades lançadas, totalizando R$ 275.776 milhões. Na sequência está Diadema, com 825 novas moradias; São Caetano (389) e São Bernardo (212).

"Faltam terrenos na região, por isso, Diadema se destaca, pois ainda possue áreas disponíveis. Nas outras cidades há dificuldade em encontrarmos terrenos livres", explica Bigucci.

De janeiro a setembro deste ano foram lançadas 6.124 unidades, contra 3.187 no mesmo período do ano passado.

 

VALOR - O valor médio das unidades novas que chegam à região variam de acordo com o número de dormitórios. Entre julho, agosto e setembro deste ano o preço de um imóvel com dois dormitórios foi de R$ 162 mil. Unidades com três quartos tiveram valor médio de R$ 306 mil, aponta balanço da Acigabc. Quem comprou um apartamento ou casa com quatro dormitórios precisou desembolsar R$ 888 mil.

Imóveis na faixa entre R$ 130 mil e R$ 150 mil estão em falta na região. A procura é maior que a demanda. Por isso, empresários do setor acreditam que a ampliação dos valores dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (de até R$ 130 mil para R$ 160 mil) poderia beneficiar mais pessoas.

"O programa é fantástico, basta ajustar o valor dos imóveis, já que o preço da mão de obra e das matérias-primas tiveram reajuste", diz o presidente da Acigabc.

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