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VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS NO ABC BATERAM RECORDE EM 2013

19.02.2014

Vendas de imóveis novos no ABC bateram recorde em 2013

19/02/2014 9:41

Bigucci: “Há dinheiro à vontade para financiar habitação no Brasil” - Foto: Anderson Amaral/Especial para o DRO mercado imobiliário do ABC não deu bola para a instabilidade da economia brasileira e registrou, no ano passado, o melhor desempenho de sua história. As construtoras venderam 10.054 imóveis novos em 2013, volume 6,9% superior as 9.407 unidades comercializadas em 2012.

O resultado de 2013 é o melhor da pesquisa da Associação de Construtores, Imobiliárias e Administradores do ABC (ACIGABC), iniciada em 2007, e fez sorrir de orelha a orelha o presidente da entidade, Milton Bigucci, durante a divulgação dos dados, ontem (18).

Os números confirmam o bom momento do mercado imobiliário do ABC, expresso também no recorde de financiamento habitacional obtido pela Caixa Econômica Federal em 2013. A instituição concedeu R$ 2,117 bilhões para a compra da casa própria na região no ano passado, beneficiando 18,9 mil famílias. O montante é quase 17% superior ao emprestado em 2012.

“Há dinheiro à vontade para financiar habitação no Brasil”, afirmou Bigucci, ao explicar o bom desempenho das construtoras no ano passado. O dirigente lembrou que a poupança bateu recorde de captação líquida no ano passado
(R$ 71 bilhões, segundo o Banco Central) e que, por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos para operações de crédito habitacional. “Temos um lastro que dá apoio ao desenvolvimento do mercado imobiliário”, comentou.

É exatamente a disponibilidade do dinheiro da poupança que, segundo Bigucci, deve frear o aumento dos juros do financiamento habitacional, a despeito de eventuais novas elevações da taxa básica em 2014 – o Copom subiu a Selic em janeiro e sinalizou a continuidade do aperto monetário. “Hoje, há forte concorrência entre os bancos para financiar os empreendimentos”, disse.

Outro sinal do bom desempenho do setor na região, o indicador de velocidade de vendas sobre oferta (VSO) atingiu o pico de 30,26% em dezembro – o que significa que, de cada 100 imóveis em oferta, 30 foram vendidos. “Historicamente, o VSO fica entre 15% e 22%”, comparou Bigucci.

Do volume vendido, os imóveis de dois dormitórios representaram 54,2% do total, contra 34,1% de três dormitórios, 6,4% de um e 5,4% de quatro dormitórios. Santo André respondeu por 35,7% das vendas, seguido de São Bernardo (34,0%) e Diadema (15,5%).

Lançamentos

Os dados só não foram melhores porque houve queda de 3,4% no número de lançamentos, que recuou de 9.012 unidades em 2012 para 8.707 no ano passado, com movimento de R$ 2,972 bilhões. Com isso, o estoque caiu 4,7%, de 4.408 imóveis no fim de 2012 para 4.202 no encerramento do ano passado. Apesar da redução, Bigucci destacou que o estoque ainda está em nível elevado na região. “O ideal seria algo entre 2,5 mil e 3 mil unidades”, afirmou.

Para este ano, o presidente da ACIGABC previu que vendas e lançamentos vão se manter no mesmo patamar de 2013. Bigucci destacou que a Copa do Mundo e as eleições de outubro tendem a prejudicar as vendas, pois tiram o foco do setor imobiliário. “Copa do Mundo é boa para vender TVs, não habitação”, comentou.

VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS NO ABC BATERAM RECORDE EM 2013

19.02.2014

Vendas de imóveis novos no ABC bateram recorde em 2013

19/02/2014 9:41

Bigucci: “Há dinheiro à vontade para financiar habitação no Brasil” - Foto: Anderson Amaral/Especial para o DRO mercado imobiliário do ABC não deu bola para a instabilidade da economia brasileira e registrou, no ano passado, o melhor desempenho de sua história. As construtoras venderam 10.054 imóveis novos em 2013, volume 6,9% superior as 9.407 unidades comercializadas em 2012.

O resultado de 2013 é o melhor da pesquisa da Associação de Construtores, Imobiliárias e Administradores do ABC (ACIGABC), iniciada em 2007, e fez sorrir de orelha a orelha o presidente da entidade, Milton Bigucci, durante a divulgação dos dados, ontem (18).

Os números confirmam o bom momento do mercado imobiliário do ABC, expresso também no recorde de financiamento habitacional obtido pela Caixa Econômica Federal em 2013. A instituição concedeu R$ 2,117 bilhões para a compra da casa própria na região no ano passado, beneficiando 18,9 mil famílias. O montante é quase 17% superior ao emprestado em 2012.

“Há dinheiro à vontade para financiar habitação no Brasil”, afirmou Bigucci, ao explicar o bom desempenho das construtoras no ano passado. O dirigente lembrou que a poupança bateu recorde de captação líquida no ano passado
(R$ 71 bilhões, segundo o Banco Central) e que, por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos para operações de crédito habitacional. “Temos um lastro que dá apoio ao desenvolvimento do mercado imobiliário”, comentou.

É exatamente a disponibilidade do dinheiro da poupança que, segundo Bigucci, deve frear o aumento dos juros do financiamento habitacional, a despeito de eventuais novas elevações da taxa básica em 2014 – o Copom subiu a Selic em janeiro e sinalizou a continuidade do aperto monetário. “Hoje, há forte concorrência entre os bancos para financiar os empreendimentos”, disse.

Outro sinal do bom desempenho do setor na região, o indicador de velocidade de vendas sobre oferta (VSO) atingiu o pico de 30,26% em dezembro – o que significa que, de cada 100 imóveis em oferta, 30 foram vendidos. “Historicamente, o VSO fica entre 15% e 22%”, comparou Bigucci.

Do volume vendido, os imóveis de dois dormitórios representaram 54,2% do total, contra 34,1% de três dormitórios, 6,4% de um e 5,4% de quatro dormitórios. Santo André respondeu por 35,7% das vendas, seguido de São Bernardo (34,0%) e Diadema (15,5%).

Lançamentos

Os dados só não foram melhores porque houve queda de 3,4% no número de lançamentos, que recuou de 9.012 unidades em 2012 para 8.707 no ano passado, com movimento de R$ 2,972 bilhões. Com isso, o estoque caiu 4,7%, de 4.408 imóveis no fim de 2012 para 4.202 no encerramento do ano passado. Apesar da redução, Bigucci destacou que o estoque ainda está em nível elevado na região. “O ideal seria algo entre 2,5 mil e 3 mil unidades”, afirmou.

Para este ano, o presidente da ACIGABC previu que vendas e lançamentos vão se manter no mesmo patamar de 2013. Bigucci destacou que a Copa do Mundo e as eleições de outubro tendem a prejudicar as vendas, pois tiram o foco do setor imobiliário. “Copa do Mundo é boa para vender TVs, não habitação”, comentou.

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