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RETIFICAÇÃO NOTÍCIA - CASAIS DA CAPITAL BUSCAM O ABCD

22.08.2011

Prezados,

Segue a retificação quanto ao 1º parágrafo da notícia publicada pelo jornal ABCD Maior.

A Associação dos Construtores, Administradoras e Imobiliárias do Grande ABC - ACIGABC - não faz lançamentos para atender a demanda. Mas sim, reúne e divulga à sociedade as informações de lançamentos e vendas passados pelas construtoras.

Segue a notícia na íntegra:

O sonho de morar em casa própria no ABCD mostra uma preferência de compra por apartamentos e com grande procura por moradores da Capital. Para atender à demanda, a Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) vai lançar mais de quatro mil unidades até o fim deste ano.

Uma pesquisa da Lopes Inteligência de Mercado reafirma essa tendência, já que 70% dos clientes que compraram apartamentos novos em 2011 moravam, antes, em casa térrea. Desse total, 16% saíram da Capital para se instalar nas cidades do ABCD.

Para o proprietário da Construtora MBigucci, Milton Bigucci, de fato, ocorre um fluxo migratório da Capital de até 30%.

“As famílias que residiam em bairros como Moóca, Vila Prudente e Ipiranga mudaram seus planos e optaram por sair de São Paulo e comprar um imóvel na Região”, pontuou.

O gestor da incorporadora ressalta ainda que a construção de condomínios para clientes da classe média normalmente tende a ser em prédios com duas torres e com cerca de 120 apartamentos. “Em alguns casos, as unidades oferecem piscina e churrasqueira, entre as opções de lazer. Os apartamentos chegam a custar entre R$ 180 mil e R$ 300 mil e possuem dois dormitórios e possuem até 70 metros quadrados”, finalizou.

Imóvel novo - Os recém-casados Felipe Duarte, 26 anos e Camila Duarte, 28, representam esse perfil de morador na Região. Cansados do stress de viver na Capital, o casal optou por comprar um apartamento no ABCD em busca da qualidade de vida e também pelo fato de o investimento ser menor em relação aos imóveis pesquisados na Capital, além do custo de vida.

“Apesar de enfrentar o trânsito para chegar até ao escritório ou até a algum cliente durante a semana, ainda assim vale à pena morar na Região. Além dessa questão, levamos em conta o fato de poder, muitas vezes, ficar mais perto dos nossos pais que também moram no ABCD”, ressaltou.

Duarte frisa também que o custo de vida acaba sendo outro diferencial. “Morar em São Paulo não é barato. Os preços, em geral, são bem maiores do que no ABCD. Um dos nossos objetivos é em breve mudar para outro apartamento, em Santo André mesmo, mas um pouco maior que o atual”, completou.
Para o professor de Economia da Universidade Metodista de São Paulo, David Heidorne, a chegada de novos investimentos no ABCD está atrelada ao fato de algumas cidades da Região possuirem terrenos disponíveis. “Em São Paulo, as empresas precisam enfrentar os desafios impostos pela lei de impacto urbano e realizar uma série de adaptações para iniciar uma obra, sendo assim, as construtoras acabam optando por transferir investimentos para outras cidades”, apontou.


Público jovem - Uma pesquisa realizada pela Lello Condomínios ressalta que as famílias que irão trocar a casa por um apartamento de padrão médio nos próximos anos são casais jovens, com idade entre 25 e 35 anos e, muitas vezes, que já possuem um filho.

 De acordo com Milton Bigucci, da Acigabc, o que se nota nos plantões de vendas é a presença de casais jovens adquirindo moradia própria. “A renda média dos casais que optam por morar em apartamentos chega normalmente até R$ 4mil. Esse público em questão busca cada vez mais morar em locais seguros e com algumas opções de lazer, sendo assim, a tendência é a de que as famílias passem a migrar das casas para as moradias em condomínios verticais”, disse.

O engenheiro mecânico Bruno Daga e a nutricionista Viviane Gibin, ambos com 25 anos, moradores do ABCD, planejam o casamento para o ano que vem e procuram um imóvel desde o ano passado. Depois de percorrer inúmeros plantões, conseguiram fechar negócio e adquiriram um apartamento em Santo André.

Daga destacou que optou por comprar um apartamento por considerar mais seguro e também por achar que os gastos serão menores do que em uma casa, principalmente, em relação à manutenção.  “A nossa preferência sempre foi um imóvel no ABCD, justamente por estar próximo dos nossos pais e também por atualmente estar trabalhando na Região. Acredito que para quem está começando a vida a dois, a melhor opção acaba sendo comprar um apartamento por muitas vezes ser um pouco mais econômico inicialmente”, pontuou.

Já a nutricionista ressalta que uma das preocupações do casal é o financiamento estimado em até 30 anos. “Assim que a gente recebe as chaves, as prestações também começam a chegar, mas a expectativa é que, de fato, as prestações possam ser finalizadas antes do tempo determinado”, frisou.

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