ACIGABC

Notícias

VENDA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO SOBE 2,64% EM JULHO

20.08.2011

As vendas internas de materiais de construção cresceram 2,64% em julho ante o mês anterior, e tiveram alta de 2,24% em comparação com julho de 2010, de acordo com a pesquisa mensal divulgada hoje pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Segundo a sondagem, o avanço ocorreu mesmo com o mercado ainda retraído por medidas adotadas pelo governo para conter a inflação.
A pesquisa também mostra que o número de empregados na indústria de materiais aumentou 0,72% em julho na comparação com o mês anterior, e teve crescimento de 5,76% em relação a um ano antes. No acumulado dos primeiros sete meses de 2011, as vendas mostram acréscimo de 0,90% na comparação com igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, as vendas apresentam alta de 2,71% em relação aos 12 meses anteriores.
Em nota, a Abramat reconhece que o desempenho do setor no ano tem ficado abaixo das expectativas, na comparação com o ano passado. "Este resultado está associado a alguns fatores, tais como as reações do mercado às medidas de contenção da inflação adotadas pelo governo e ao aumento das importações", observa a entidade.
De acordo com o levantamento, as vendas no segmento de materiais de base subiram 1,30% em julho ante junho e recuaram 2,46% na comparação com julho do ano passado. Já a comercialização de materiais de acabamento registrou alta de 5,08% e 11,71%, respectivamente. No acumulado do ano foi apurada queda de 2,82% no segmento de base e expansão de 8,51% no de acabamento.
Diante da ampliação por mais um ano da desoneração para o setor de materiais e dos estímulos para o mercado da construção civil, segundo o levantamento da Abramat, a perspectiva do setor para os próximos meses ainda é predominantemente otimista. Na avaliação de Melvyn Fox, presidente da entidade, os números ainda estão abaixo da expectativa para o segundo semestre, mas o anúncio da continuidade da desoneração do IPI até 2012 deve contribuir para uma aceleração desse ritmo nos próximos meses.
"A manutenção desse benefício, sem dúvida, é decisiva. E, exatamente por isso, reivindicamos o aumento da lista de produtos beneficiados pela desoneração", acrescentou.

últimas notícias