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DOIS DORMITÓRIOS GANHAM DESTAQUE NOS LANÇAMENTOS

07.12.2011

Os imóveis com dois dormitórios estão começando a ganhar espaço entre os lançamentos imobiliários deste ano. No trimestre passado foram 1.427 unidades contra 1.150 contabilizadas no segundo trimestre. No balanço recém-divulgado pela Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, essas unidades de menor porte representaram 56% dos novos imóveis ofertados. Nos últimos dois trimestres, as novas residências com dois dormitórios totalizaram 2.577 unidades, enquanto as com três foram 2.266. A carência por apartamentos menores é recorrente no Grande ABC. Em média, essas opções custam R$ 200 mil nas cinco cidades. Não são considerados os dados de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Os 2.528 lançamentos que aconteceram no terceiro trimestre movimentaram quantia de R$ 856,4 milhões. Os apartamentos com três dormitórios representaram R$ 489,8 milhões, seguido pelos de dois quartos, com R$ 294,2 milhões e quatro dormitórios, com R$ 72,3 milhões. PARTICIPAÇÃO – A cidade de São Bernardo colaborou com 939 unidades, São Caetano (583), Mauá (416), Santo André (371) e Diadema (219). Considerando o valor movimentado por cada município, São Caetano lidera por ter o metro quadrado mais caro da região, com R$ 351 milhões. Em seguida figura São Bernardo, com R$ 318,5 milhões; e Santo André, com R$ 98,3 milhões. As cidades de Mauá e Diadema venderam R$ 62,6 milhões e R$ 25,7 milhões, respectivamente no período. PLANO DIRETOR - Questionado sobre a decisão da Câmara de Santo André de aprovar novo plano diretor que permitirá a construção de edifícios com até 30 andares – anteriormente eram permitidos no máximo 21 pavimentos –, o presidente da Acigabc, Milton Bigucci, avalia que a medida resultará em preços menores para o consumidor, pois as construtoras vão aproveitar melhor os espaços. “O custo dos terrenos representa até 20% do total da obra. Construir mais nove pavimentos permitirá redução de até 6% no valor para erguer o empreendimento. Toda economia é repassada para os consumidores, pois a concorrência no setor é grande”, avalia o empresário. PREÇOS - Para a associação dos construtores não há perspectiva para redução nem aumento dos preços dos terrenos para os próximos anos, o que deixará, no mínimo, o valor do metro quadrado útil cobrado nas cinco cidades estável, custando R$ 5.000. Na Capital, em bairros que têm características de algumas cidades da região são cobrados cerca de R$ 7.000, o metro.

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