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VENDAS DE IMÓVEIS NA REGIÃO CHEGA A 10 MIL E BATE RECORDE EM 2013

19.02.2014

VENDAS DE IMÓVEIS NA REGIÃO CHEGA A 10 MIL E BATE RECORDE EM 2013
Por: Paola Cruvinel     (paola@abcdmaior.com.br)

Foi o melhor resultado dos últimos sete anos; vendas aumentaram 6,9% com relação à 2012
As vendas de apartamentos no ABCD apresentaram em 2013 o melhor resultado desde que a pesquisa foi lançada em 2006. Foram 10.054 unidades vendidas ano passado, aumento de 6,9% em relação a 2012. A pesquisa imobiliária foi divulgada nesta terça-feira (18/02), pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras).
Santo André foi a cidade com maior número de unidades vendidas no ano, com 3.592 prédios. São Bernardo ficou com 3.423, seguido de Diadema (1.555), São Caetano (1.089) e Mauá (395). De acordo com o presidente da entidade, Milton Bigucci, Mauá tem muitos terrenos mas o que está sendo lançado é muito pouco para a capacidade da cidade.
O volume de vendas em 2013 totalizou R$ 3 bilhões. A pesquisa inclui apenas as grandes construtoras filiadas à associação e imóveis verticais novos, não levando em consideração as cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Lançamentos – O número de lançamentos praticamente se igualou ao ano de 2012. Foram 8.707 unidades, contra 9.012 no ano de 2012, uma diferença de 3,4%. O 4° trimestre de 2013 se destacou com mais de quatro mil unidades lançadas. Do total, as maiores vendas foram unidades de dois dormitórios (4.734) e de três dormitórios (2.763).
“O ano de 2013 foi bom para as vendas. Houve um volume grande de lançamentos de apartamentos de um dormitório (1.064 unidades), inclusive entre hotéis e flats, e a tendência é que esse número só aumente daqui pra frente”, explica Bigucci.
O valor médio das unidades de um dormitório está por volta de R$ 340 mil.
Estoques – O estoque atual de 4.202 unidades está abaixo em relação a 2012, quando tinha 4.408 unidades, ou seja, houve uma redução de 4,7%. O resultado é positivo, mas ficamos com um resultado um pouco maior do que o ideal, que é entre 2.500 e 3.000” disse o presidente.
Expectativa - Bigucci acredita que o ano de 2014 seja próximo de 2013, porém com algumas ressalvas por conta da Copa do Mundo e eleições. “O foco da população muda nesses eventos. Não acredito que seja muito estimulante para a venda de habitação”, explica.
O presidente ainda reforça que a tendência maior do mercado de imóveis é a redução de juros por conta do excesso de disponibilidade da poupança. O saldo da poupança cresceu R$ 603 bilhões, 20% acima de 2012.
“Os bancos são obrigados a aplicar 65% do dinheiro da poupança no pagamento de imóveis. Hoje em dia eles estão fazendo concorrência entre si para financiar. No ano passado, o financiamento foi de R$ 109 bilhões, 32% a mais com relação a 2012”, afirma.

 

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