EDIFÍCIO RESIDENCIAL TAMBÉM TERÁ SELO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A criação de uma cultura no Brasil que privilegie a eficiência energética nas residências é o objetivo que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) pretende alcançar no médio e longo prazos, a partir de regras para etiquetagem dessas construções.
Borges explicou que o programa de etiquetagem de prédios comerciais, públicos e de serviços foi criado há pouco mais de um ano e já envolve cerca de 30 edifícios, dos quais 14 apresentam projetos etiquetados. "Agora, nós queremos ampliar essa filosofia para o âmbito residencial".
Além de valorizar economicamente o imóvel, Borges acrescentou que o programa vai "colocar o Brasil no rol dos países que se preocupam com a eficiência energética nas edificações. Isso é importante porque metade da energia gasta no País é para manter as edificações públicas, comerciais, residenciais e de serviços iluminadas e refrigeradas".
A partir do selo de eficiência, o coordenador do PBE estimou que a economia de energia nos edifícios que adotarem produtos etiquetados pode variar entre 30% e 50%.
Nos edifícios comerciais, Borges estimou que o custo da avaliação de eficiência energética de um projeto varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Para edificações residenciais, ainda não há um padrão definido.