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VEREADORES APONTAM ERROS NO PROJETO CIDADE PIRELLI

25.02.2012

A Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara de Santo André, composta por cinco vereadores, apontaram irregularidades na execução do projeto Cidade Pirelli. O quinteto vistoriou ontem o local, no bairro Homero Thon, onde estão sendo realizadas obras. Eles estipularam prazo até dia 7 para que todos os órgãos competentes comprovem mediante documentos a autorização para andamento das intervenções. O procedimento é negado pela Brookfield, empresa responsável pelo empreendimento. Criado para fiscalizar as medidas envolvendo o projeto, o grupo, formado por Paulinho Serra (PSDB), Almir Cicote (PSB), Gilberto do Primavera (PTB), Donizeti Pereira (PV) e José Montoro Filho, o Montorinho (PT), deliberou por marcar reunião com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Semasa e Departamento de Trânsito para verificar o processo de aprovação, relatado pela Prefeitura, bem como ata da reunião que aprovou o projeto na Comissão Municipal de Políticas Urbanas, estudos de impacto e licenças ambientais. O gerente de Brookfield, Eduardo Aguiar, justificou que o único empreendimento que está autorizado a ser construído, por enquanto no Cidade Pirelli, é o shopping, declaração que contradiz as informações divulgadas pela administração Aidan Ravin (PTB), no fim de 2011. A empresa informa que as obras estão paralisadas, realizando apenas análise do solo. O projeto da empreiteira apresentado ao governo abrange ainda construção de prédios comerciais, residenciais e hotéis. A Brookfield ficou de agendar uma segunda visita no espaço com o acompanhamento de técnicos. Como presidente da comissão, Paulinho cobrou as contrapartidas da empresa para o município e que, em vista da mudança no viário que causará grande impacto, de acordo com o Estatuto da Cidade, a proposta necessita passar pelo crivo dos vereadores. Para ele, dessa forma, a obra está ilegal, irregular e sem transparência. "As medidas compensatórias têm de sair do papel tendo em vista gastos de recursos públicos para a liberação (desde 2008) do projeto", assegurou o tucano, acrescentando que, nos valores de hoje, o Paço gastou cerca de R$ 30 milhões. Cicote disse que há série de problemas com a obra, iniciando pela falta de indicação de placa indicativa, com identificação de engenheiro responsável. O socialista cita que havia máquinas no local com aproximadamente 70 operários. "Ficou claro que estão dando continuidade as intervenções." A vice-prefeita de Santo André e secretária de Governo, Dinah Zekcer (PTB), afirmou que as obras estão paradas, aguardando autorização do Semasa. Segunda ela, único documento liberado foi um alvará de construção provisório, que libera ações como movimentação de terra. "Nesse ínterim teria que sair o licenciamento (da autarquia), porém não saiu ainda. Eles têm de esperar. Não pode ir fazendo, senão embarga (a obra).

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