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GRANDE ABC POSSUI 86,6 MIL EMPRESAS, APONTA PESQUISA

25.02.2011

O Grande ABC possui 86.627 empresas, de acordo com pesquisa realizada em parceria entre o Sebrae-SP e a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP (Universidade de São Paulo). Dessas, 99% ou 85.383 são micro ou pequenas e, apenas, 1%, ou 1.244, são médias ou grandes. Esses dados têm como fonte a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2007.

Embora o percentual seja pequeno, são essencialmente as médias e grandes companhias que contribuem com o PIB (Produto Interno Bruto), ressalta o economista André Chagas, da Fipe. "Não é à toa que as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) são chamadas de colchão. Elas atuam na produção das médias e grandes empresas, que acabam gerando o PIB."

Do total de salários pagos aos 572.495 trabalhadores da região - sendo 62% nas médias e grandes e 38% nas micro e pequenas empresas - a maioria, 76%, provém das que têm maior porte. Apenas 24% saem dos cofres das MPEs.

Dados do IBGE apontam que, em 2008, a soma das riquezas produzidas na região alcançou R$ 70,3 bilhões. Se fosse um município, e considerando o Estado de São Paulo, o Grande ABC teria o segundo maior PIB, ficando atrás apenas da Capital, com R$ 357,1 bilhões.

Levando em conta todo o País, ficaria em quarto lugar, depois de São Paulo, Rio de Janeiro (R$ 154,7 bilhões) e Brasília (R$117,5 bilhões).

Na região, há o predomínio de negócios no comércio. Quase metade das empresas (46,9%), ou 40.628, está no segmento. Na sequência, aparece o setor de serviços, com 39,9% do total, ou 34.564.

Apenas 12,9% do total de companhias da região, ou 11.174, estão na indústria. O número poderia ser maior se boa parte das firmas não tivesse migrado a outras cidades. Aliado a isso, o segmento automotivo sofre com a enxurrada da importação de itens asiáticos que tiram vagas nas autopeças e fecham empresas. "É preciso que os empreendedores façam da situação uma estratégia de negócios e encontrem saídas inteligentes."

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