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TERRENOS E LEGISLAÇÃO ATRAEM CONSTRUTORAS

29.04.2015

Confira abaixo reportagem do domingo do jornal Estadão quanto a força que ganha o interior, no interesse de construtores e incorporadores.








Terrenos e legislação atraem construtoras

Larissa Féria

Interior ganha força com surgimento e transferência de indústrias, que melhoraram a renda da população e mudou padrão de consumo.

 Com custos menores de terrenos e de construção, além de legislação mais permissiva, muitas construtoras estão migrando seus investimentos para o interior do Estado. Surgimento e transferência de indústrias para lá, nos últimos anos, melhoram a renda e aproximam o padrão de consumo ao da capital.

 A Tajarbé uma das construtoras que decidiram ultrapassar os limites da capital e está com lançamentos em Campinas, Sumaré e Santos. O tíquete médio nessas regiões gira em torno de R$ 490 mil para um imóvel de aproximadamente 80 m².

 A maior parte dos compradores nessas regiões é composta por moradores locais e seu perfil varia de acordo com a tipologia do apartamento: unidades menores são mais procuradas por pessoas solteiras ou mais idosas. Enquanto famílias maiores procuram os apartamentos com metragem superior, em função de suas necessidades.

 "Em praças fora da cidade de São Paulo, o ritmo é outro, pois tanto as estratégias de comercialização quanto o perfil dos compradores são diferentes", afirma o gerente comercial da Tarjab, Wilton Ishikami. "De modo geral, a velocidade de vendas é mais lenta, mas com performance mais constante."

 Estratégias - Com preços estáveis e campanhas de marketing agressivas, Ishikami percebeu uma sensível melhora no mercado neste início de ano. "É necessário que qualquer novo lançamento seja pensado com cuidado", diz. O momento, segundo ele, exige estratégias bem definidas, e os preços devem ser ajustados ao bolso do cliente e aos valores de mercado. A Tarjab planeja, para este ano, somente um novo empreendimento a ser desenvolvido no interior de São Paulo. "Vamos avaliar com cuidado o momento mais adequado para esse lançamento."

 Outro exemplo de cidade que está superando a crise é Rio Preto. "Com recente mudança na lei de zoneamento, a cidade conseguiu alavancar as vendas no final do ano passado", afirma Claudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paul, Claudio Bernardes.

 Horizonte -  Bernardes, no entanto, acredita que o mercado imobiliário só será retomado no Estado, e principalmente na capital, a partir do ano que vem. "Não vejo expectativa de melhora no curto prazo. Se forem feitos os ajustes necessários na economia, acredito em uma recuperação lenta e gradual a partir do final do ano", alega. "Precisamos conseguir atravessar o período de crise sem aumentar a taxa de desemprego."


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