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SEBRAE VAI INVESTIR R$ 787 MI EM INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ATÉ 2013

19.10.2010

Hoje é o dia da inovação. Para que cada vez mais micro e pequenas empresas possam investir em tecnologia e inovação, uma nova fonte de recursos está disponível no mercado. O Sebrae lançou ontem formatação repaginada do Sebraetec, programa focado no aumento da competitividade visando redução de desperdícios, aumento da produtividade, segurança dos empregados e adequação de produtos para competir nos mercados interno e externo.

Serão aportados R$ 787 milhões em projetos de cunho inovador e tecnológico de 2011 a 2013. O Sebrae nacional está investindo R$ 409 milhões. Os demais R$ 378 milhões serão provenientes do Sebrae nos Estados, de parcerias - com institutos de tecnologia e secretarias de desenvolvimento tecnológico dos Estados e dos municípios - e das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) selecionadas, que terão de contribuir com até 20% do valor total.

Segundo o gerente da unidade de acesso à inovação e tecnologia do Sebrae, Edson Fermann, 30% dos recursos devem ficar no Estado de São Paulo, devido ao grande volume de MPEs.
O programa terá cinco frentes de atuação, sendo duas na área de tecnologia (básica e avançada), duas no ramo de inovação (incremental e de ruptura) e uma em indicação geográfica. Os projetos terão de seis a 24 meses de duração, com subsídios que vão de R$ 5.000 a R$ 300 mil. "A ideia é atender 17 mil empresas por ano (entre 2011 e 2013), sendo 10 mil por ano somente no básico", diz Fermann.

No Estado, projetos que se encaixam como básico já são desempenhados.

Caracterizados por terem baixo risco, devem ter duração de até seis meses. O empresário deve contribuir com 10% do total. Segundo o gerente, o Sebrae entra com 50% do valor, que tem limite de R$ 5.000.

"Exemplo que cabe ao Grande ABC é uma empresa de metalmecânico que tenha de fazer um ensaio de metrologia para verificar se seus produtos estão de acordo com as medidas padrão. Se ela não tiver recursos para isso, pode recorrer ao Sebrae", conta.
Um projeto que se encaixe como avançado, caracterizado por ter alto risco, pode durar até nove meses e terá 20% de contrapartida da MPE. O Sebrae pagará até R$ 15 mil por cada uma das cerca de 2.500 empresas que deverão ser atendidas por ano. "Aqui, pode ser atendida MPE que queira se tornar fornecedora da Petrobras mas não tenha a certificação necessária."

O de inovação, que deve atender a 81 companhias por ano, tem duração de até um ano e subsídio da entidade de até R$ 45 mil. O inova caracteriza-se por "trazer inovação muito grande para o mercado, ter alto risco e ser complexo", diz Fermann. O teto para o Sebrae são R$ 300 mil, com prazo de dois anos e expectativa de atender 189 empresas por ano.

A indicação geográfica cuidará de sete projetos anuais, com 30 a 40 empresas cada, que visam registrar algum produto típico do local, "caso do arroz do norte do Rio Grande do Sul, que possui clima, temperatura e terra únicos", conta.

GRANDE ABC
Segundo a gerente regional do Sebrae-SP, Josephina Cardelli, o atendimento no Grande ABC será iniciado em novembro, e a prioridade será para MPEs industriais.

"Não dá para saber quanto dos recursos ficarão na região, mas devemos ter grande demanda principalmente com projetos dos APLs Metalmecânico, Plástico e Móvel", avisa Josephina.

Os empresários interessados podem procurar mais informações no escritório do Sebrae no Grande ABC, que fica na Rua Cel. Fernando Prestes, 47, Centro, em Santo André. Ou telefonar para 4990-1911.

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