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As companhias de saneamento e as construtoras estão se articulando para apresentar uma proposta na próxima reunião do Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço), no dia 9, e tentar garantir facilidade de acesso a recursos para as redes de saneamento dos projetos do Minha Casa, Minha Vida.

A ideia é que a aprovação de projetos e liberação de recursos seja simplificada e facilite o atendimento à nova demanda. A reclamação da Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais) concentra-se no excesso de burocracia, o que tem causado um descompasso entre o ritmo de expansão do Minha Casa, Minha Vida e o ritmo de crescimento dos serviços de saneamento básico.

O descompasso entre oferta e demanda por rede de saneamento criou problemas em todo o País, segundo o superintendente da Aesbe, Walder Suriani. "Hoje há muita burocracia. Até liberar os recursos o empreendimento está pronto", critica Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, consultora técnica da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).