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PROGRAMA ALCANÇA 5 MIL FAMÍLIAS NO ABCD

17.06.2011

Brasil sem Miséria quer gerar ocupação e renda para 5.082 famílias da Região com cursos de formação

Famílias que vivem em alojamento provisório no Rudge Ramos, em São Bernardo, onde há o maior número de famílias miseráveis na Região. Em São
Caetano, famílias têm a menor renda média mensal: R$ 34,71
O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) definiu a prioridade para o ABCD: as 5.082 famílias consideradas miseráveis pelo Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) na Região. Os 16 milhões de brasileiros  em condição de miséria identificados pelo Instituto em todo o País são o alvo do recém-lançado programa Brasil Sem Miséria, que pretende acabar com a pobreza extrema no País até 2014.
O Brasil Sem Miséria é a principal proposta do governo Dilma. O Plano terá três eixos: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão
produtiva. Além disso, o Brasil Sem Miséria ampliará o programa Bolsa-Família, que passará a atender mais 800 mil famílias em todo o Brasil. A linha de extrema pobreza foi estabelecida em R$ 70 per capita considerando o rendimento mensal domiciliar.
Nas sete cidades do ABCD, as 5.082 famílias se encaixam no perfil. Os municípios da Região que possuem o maior número de miseráveis são São
Bernardo e Santo André. Na cidade administrada pelo prefeito Luiz Marinho (PT), o IBGE considerou miseráveis 1.322 famílias, sendo 105 dessas residentes em área rural. São Bernardo é a única da Região com famílias extremamente pobres no campo.
Santo André tem 1.213 famílias miseráveis. Mauá possui 1.059 famílias consideradas extremamente pobres seguida por Diadema, com 1.054. Em
Rio Grande da Serra, o IBGE identificou 200 famílias miseráveis; 165 em Ribeirão Pires e 69 famílias em São Caetano.
Apesar de ter o menor número de famílias miseráveis, a renda per capita mensal domiciliar dos considerados extremamente pobres em São Caetano é a menor da Região: R$ 34,71 por pessoa.

O programa
O Brasil Sem Miséria estenderá o Bolsa-Família mas não é considerado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que gerencia
o Plano, como um programa exclusivamente de transferência de renda. O foco da proposta é gerar ocupação e renda para os mais pobres, entre 18
e 65 anos, mediante cursos de qualificação, intermediação de emprego, ampliação da política de microcrédito e incentivo à economia popular e solidária.

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