ACIGABC

Notícias

CRÉDITO ÀS EMPRESAS APROFUNDARÁ DESACELERAÇÃO

05.07.2011

O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,6% em maio de 2011, a sétima queda mensal consecutiva, atingindo 99,5 pontos, numa escala que vai de zero a 200.

Segundo os analistas da empresa especializada, o indicador antevê movimentos da concessão de crédito com seis meses de antecedência e as sucessivas quedas mensais colocando o indicador abaixo do nível 100 sinalizam que o crédito às empresas deverá se desacelerar de forma mais acentuada ao longo do segundo semestre de 2011.

Ainda de acordo com o estudo, o atual momento de aperto das condições de crédito às empresas, que se traduz em taxas de juros mais elevadas, prazos médios menores e níveis de inadimplemento mais elevados, impõe restrições a um avanço mais acelerado do crédito às empresas.

Além disto, o cenário de crescimento mais moderado da economia brasileira, especialmente durante o segundo semestre deste ano, desestimula a demanda das empresas por capital de giro, a qual também tende a crescer mais lentamente, observam os economistas da Serasa Experian.

Consumidor - O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor cresceu 0,3% em maio, atingindo o patamar de 100,1. Foi a quarta alta mensal consecutiva após uma sequência de dez quedas mensais ininterruptas, entre abril do ano passado e janeiro deste ano.

As recentes oscilações deste indicador ao redor do nível 100 sinalizam que o atual processo de desaceleração do crédito ao consumidor deverá se encerrar por volta do início do quarto trimestre deste ano.

A avaliação é de que as medidas macroprudenciais de restrição ao crédito, a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras, a elevação dos níveis de inadimplência e a atual trajetória de aumento da taxa básica de juros (taxa Selic) continuarão impactando o ritmo de expansão do crédito ao consumidor durante os próximos meses, completando o seu ciclo de desaceleração.

A partir daí, o ritmo de concessões de crédito às pessoas físicas entraria em rota de expansão mais equilibrada, produzindo impactos neutros do ponto de vista da aceleração do crescimento econômico e da taxa de inflação, salientam os economistas da Serasa Experian.


 

últimas notícias