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AUMENTA A RENDA DOS BRASILEIROS E DESIGUALDADE CAI

24.09.2012

Os rendimentos das famílias brasileiras cresceram 8,3%, o desemprego teve queda recorde de 20% e a desigualdade continuou caindo no ano passado, aponta a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2011, divulgada nesta sexta-feira (21/09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os 10% mais pobres, o aumento no rendimento médio mensal foi ainda maior: 29,2%. Com exceção da região Norte, o aumento nos rendimentos foi maior para os mais pobres e menor para os 10% mais ricos, em todo o País. Com isso, diminuiu a diferença de renda entre pobres e ricos, calculada pelo Índice de Gini para os rendimentos de trabalho, que recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 em 2011 (pelo indicador, quanto mais próximo de zero, menos concentrada é a distribuição de renda no país). Apenas no Norte o indicador de desigualdade aumentou, passando de 0,488 para 0,496. O rendimento médio mensal dos domicílios pesquisados foi estimado em R$ 2.419 em 2011, representando ganho real de 3,3% em relação a 2009, quando a renda mensal média ficou em R$ 2.341. O aumento ocorreu em todas as regiões, sendo que no Nordeste ela foi menos expressiva, ficando em 2% em relação a 2009. A região registra também o menor valor do rendimento médio: R$ 1.607. Em 2011, os empregados com carteira de trabalho assinada obtiveram ganho real de 4,9% em relação a 2009. Para os trabalhadores domésticos com carteira assinada, o aumento no rendimento foi de 5,2%, enquanto para os sem carteira foi de 15,2%. Desemprego De acordo com a Pnad, o Brasil apresentou uma queda expressiva no desemprego no ano passado, mesmo diante da crise econômica internacional. A taxa de desocupação passou de 8,2%, em 2009, para 6,7% em 2011, queda de quase 20%. De acordo com o instituto, é a menor taxa desde 2004, o que reflete a recuperação econômica do País. A pesquisa mostrou que o número absoluto de pessoas empregadas cresceu 1,1% no País e chegou a 92,5 milhões em 2011. Apenas a região Nordeste teve queda no número absoluto de pessoas empregadas (-0,9%), que chegou a 23,2 milhões. A redução de cerca de 200 mil pessoas na força de trabalho nordestina pode ser explicada, em grande parte, pela saída de adolescentes do mercado entre 2009 e 2011. A pesquisa verificou que a taxa de desemprego caiu em todas as regiões do País. A região Sul teve o menor índice em 2011: 4,3%. Mas as maiores quedas, entre 2009 e 2011, foram registradas nas regiões Centro-Oeste (de 7,7% para 5,8%) e Sudeste (de 8,8% para 7%). Já a região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego em 2011 (7,9%) e a pior evolução no período de dois anos (de 8,9% para 7,9%).

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