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VENDA DE CONSÓRCIOS CRESCE 10% NO PRIMEIRO SEMESTRE

11.08.2010

A venda de consórcios no primeiro semestre deste ano superou a marca de um milhão de cotas, 10,1% mais que o atingido no mesmo período do ano passado. Em 2009, foram comercializadas 926 mil, enquanto em 2010, o total foi de 1,02 milhão no País. O levantamento, realizado pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), mostra que no primeiro semestre 477,6 mil consorciados foram contemplados e tiveram a oportunidade de comprar seus bens - 2,5% a mais do que entre janeiro a junho de 2009 (465,8 mil). Para o presidente executivo da Abac Paulo Roberto Rossi, a combinação de alguns fatores contribuíram para o crescimento do setor. "A inexistência de juros, as novas modalidades de utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no consórcio de imóveis, a maior presença das classes C e D, o planejamento do consumidor, seu questionamento sobre a necessidade imediata ou não da aquisição do bem foram itens que ajudaram o segmento." Outro fator que favoreceu o setor, segundo a Abac, é a segurança no emprego em uma economia aquecida. Nos seis primeiros meses do ano, os dados do sistema de consórcios registraram crescimento no número de participantes que atingiu 3,88 milhões, 6% maior que os 3,66 milhões contabilizados há um ano. IMÓVEIS E VEÍCULOS No primeiro semestre deste ano houve aumento de 12,2% no volume de cotas vendidas no consórcio imobiliário, ante o mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, o número de contemplações passou de 31,1 mil para 33,1 mil - alta de 6,4%. No que diz respeito aos veículos, a venda de cotas teve elevação de 10,8% este ano, de janeiro a junho - o que representa 858,7 mil novos consorciados. Em 2009, eram 775,2 mil. O número de pessoas que tiveram a oportunidade de comprar o bem passou de 409,5 mil para 423,3 mil do primeiro semestre do ano passado para o mesmo período deste ano, apontando expansão de 3,4%. "O consórcio oferece à pessoa o poder de barganha, que nós temos quando fazemos compras à vista, o famoso desconto. Isso ajuda nas negociações de compra", justifica Rossi. Porém, mesmo com os fatores positivos, ele alerta que para fazer um consórcio é preciso que a pessoa conheça seu perfil. "Não se pode ser imediatista. É um investimento a longo prazo."

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