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BC: BANCOS ESPERAM PROCURA MAIOR POR CRÉDITO IMOBILIÁRIO

20.08.2011

Mesmo com a crise financeira internacional e a esperada desaceleração da economia brasileira, bancos não esperam arrefecimento na demanda pelo crédito imobiliário no terceiro trimestre de 2011. Pesquisa divulgada hoje pelo Banco Central (BC) mostra que instituições financeiras esperam aumento da procura por empréstimos para compra de casas.
O levantamento trimestral "Indicadores de Condições de Crédito" realizado pelo BC mostra que a expectativa para a demanda de famílias pelos financiamentos para a compra da casa própria cresceu de 0,75 ponto em março para 0,88 ponto em junho.
A pesquisa é feita com perguntas qualitativas sobre a expectativa dos bancos para o próximo trimestre em três temas: oferta, demanda e aprovação dos empréstimos. As respostas são divididas em segmentos: grandes corporações, pequenas e médias empresas, pessoas físicas e financiamento imobiliário.
Instituições podem responder ao questionário com respostas numéricas entre "-2" (cenário consideravelmente mais restritivo) e "+2" (cenário consideravelmente mais flexível). A resposta "-1" sinaliza cenário moderadamente mais restritivo e, ao contrário, "+1" aponta para quadro moderadamente mais flexível. O "zero" mostra cenário neutro para os próximos três meses.
Em linha com a maior demanda, bancos esperam que a aprovação dessas operações deve crescer e a expectativa de realização dos empréstimos passou de 0,25 ponto em março para 0,50 ponto em junho. Apesar disso, a expectativa para a oferta seguiu em iguais 0,13 ponto entre as duas pesquisas.
Para as micro, pequenas e médias empresas, a pesquisa mostrou ainda que a expectativa de demanda aumentou de 0,38 ponto para 0,67 ponto entre os dois estudos.
A pesquisa foi feita com 46 conglomerados e instituições financeiras distintas em junho de 2011. Nas perguntas sobre crédito imobiliário, foram ouvidas oito casas que respondem por 99,7% de todos os financiamentos do setor. No caso das micro, pequenas e médias empresas, 40 bancos responderam às perguntas. O grupo representa 90,5% do mercado.

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