ACIGABC

Notícias

LANÇAMENTOS JÁ SOMAM R$ 1,25 BILHÃO

05.08.2011

O setor da construção lançou R$ 1,25 bilhão em imóveis verticais, na região, no primeiro semestre. E o destaque ficou para São Bernardo, com 47% do recorde de 4.191 apartamentos, o que representa R$ 666,6 milhões.
As informações são da pesquisa semestral da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC. Não são considerados os dados de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
São Caetano, que tem maior valorização imobiliária da região, ficou na segunda posição. As empresas lançaram R$ 229,2 milhões em apartamentos na cidade. Foram 552 imóveis colocados à venda. Em seguida aparece Santo André, que teve 764 lançamentos, número que representa R$ 222,2 milhões. As construtoras e incorporadoras lançaram R$ 108,9 milhões em Diadema e R$ 27,7 milhões em Mauá.
PREÇOS - Em média, os imóveis novos com dois dormitórios custam R$ 200 mil nas cinco cidades. Este é o mesmo valor médio dos apartamentos com um dormitório. "Isso porque os custos para construir essas unidades são quase os mesmos", afirmou o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.
Os apartamentos lançados em São Caetano com três dormitórios saem em torno de R$ 433 mil. Em Santo André, o preço gira em torno de R$ 375 mil, mesma média encontrada em São Bernardo.
Quem procurar imóveis novos em prédios de Diadema encontrará melhores valores. Isso porque o preço médio, segundo a pesquisa da Acigabc, é de R$ 233 mil. "E esta é a cidade mais promissora do mercado imobiliário da região", avaliou Bigucci.
A associação não encontrou lançamentos de três dormitórios em Mauá.
ALTO PADRÃO - Unidades com quatro dormitórios lançadas no primeiro semestre em São Caetano custam, em média, R$ 1,2 milhão. O valor é mais que o dobro dos preços dos mesmos imóveis encontrados em São Bernardo e Santo André.
 
Imobiliária aposta em expansão do setor
Imobiliárias da região seguem otimistas com o futuro do setor. A Proativa, com duas unidades em Santo André, por exemplo, pretende expandir os negócios com mais uma filial em São Bernardo. "Nessa cidade há carência de unidades, embora exista muita concorrência", afirma a diretora da empresa Célia Vassoler, acrescentando que ficou em dúvida na hora de definir a próxima empreitada da imobiliária, existente há três anos.
A decisão de abrir uma unidade em São Bernardo também ocorre porque há mais oportunidades de terreno para verticalização.Celia conta que São Bernardo também tem o maior custo-benefício em relação a Santo André, onde estima que os preços já atingiram o limite da valorização, além de serem mais caros. A Proativa possui, atuamente, carteira com 5.000 unidades.

últimas notícias