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ÍNDICE DE CONFIANÇA CRESCE NO SETOR DE SERVIÇOS

07.01.2011

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), voltou a registrar crescimento depois de três quedas consecutivas. O indicador foi de 131,8 pontos em novembro de 2010 para 132,2 pontos no último mês do ano.

O ICS tinha marcado 134,8 pontos em agosto de 2010, cedeu para 133,3 pontos em setembro, caiu mais em outubro, para 132,2 pontos, e ficou em 131,8 pontos no penúltimo mês do ano passado.

Segundo o economista da FGV Silvio Sales, o resultado pode ser reflexo das vendas de Natal e do 13º salário. "Esse aumento reflete uma reação da confiança dos empresários, que pode estar traduzindo o momento de dezembro, uma época de forte atividade econômica."

Apesar dos resultados positivos, de acordo com Sales, nas próximas verificações, o crescimento do ICS deve ser menor, acompanhando o ritmo da economia como um todo, mas não negativo. "O nível em que se encerrou 2010 é elevado para o padrão, sugere a continuidade, mas a ritmo inferior." Segundo o economista, não há condições de o país sustentar taxas de crescimento altas "sem se preparar para atender a demanda".

Em 2010, destacaram-se dois dos sete setores pesquisados: serviços prestados à empresas (limpeza, atividades jurídicas, contábeis, arquitetura e engenharia, entre outros) e prestados às famílias (alimentação, alojamento, atividades recreativas e culturais, serviços pessoais e ensino).

O levantamento da FGV mostrou ainda que o Índice da Situação Atual subiu de 121,9 pontos para 128,9 pontos entre novembro e dezembro e marcou maior nível da série histórica iniciada em junho de 2008. O Índice de Expectativas, contudo, saiu de 141,8 pontos para 135,6 pontos, a leitura mais baixa desde junho de 2009, quando estava em 130,2 pontos.

De um universo de 2.209 empresas sondadas pela FGV, 34,5% consideram o nível da demanda atual como forte, percentual recorde da série, e 13,3%, como fraca. Para os três meses à frente, 42,2% dos consultados esperam aumento da demanda e 11,9% aguardam o contrário. Em novembro, esses percentuais correspondiam a 47,7% e 8,2%. (Agências noticiosas)

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