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CLASSE C TEVE MAIS CHANCE DE COMPRAR A CASA PRÓPRIA EM 2010

14.01.2011

Lançamentos de imóveis no ABCD com dois dormitórios cresceu 56% no ano passado

Com o bom momento econômico vivido pelo País durante o ano passado, o mercado imobiliário ampliou sua atuação e uma das principais beneficiadas foi a classe C que passou a ter mais possibilidades de adquirir a casa própria. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13/01), pelo Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra e Venda de Imóveis de São Paulo).
 
Na opinião do representante do sindicato no ABCD, Milton Bigucci, a situação apurada no levantamento realizado na Capital paulista também ocorre na Região. “O número de lançamentos de unidades de dois dormitórios no ABCD cresceu 56% e a nossa expectativa é de que a alteração do valor (de financiamento) no programa Minha Casa Minha Vida de R$ 130 mil para R$ 150 mil ou R$ 160 mil permita o crescimento do volume de lançamentos e de compras”, afirmou.
 
De acordo com o Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), 48% dos imóveis lançados entre janeiro e novembro do ano passado tinham dois dormitórios e custavam R$ 130 mil reais, o que permite a inserção das unidades no programa federal de habitação.
 
O levantamento do Secovi-SP aponta que 39% das unidades comercializadas em São Paulo possuíam área entre 46 m² e 65 m². Já os consumidores solteiros e recém casados que buscam a primeira moradia também tiveram representatividade nos negócios do setor. Eles são apontados como os responsáveis pelo aumento de 10% na compra de habitações de até 45 m².
 
Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, a estabilização dos preços nos terrenos disponíveis deve contribuir com a manutenção do crescimento do mercado imobiliário em São Paulo e na Grande São Paulo. “Os terrenos na Capital estão sumindo e isso faz com que as construtoras passem a procurar terrenos em outras cidades, assim, São Paulo acaba ficando fora dos novos investimentos. É preciso começar a desapropriação de terrenos para que as construções de novos empreendimentos possam começar a acontecer na cidade”, opina.

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