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BANCOS PRIVADOS SEGUEM PÚBLICOS E COMEÇAM A REDUZIR JUROS DO CARTÃO

25.09.2012

Em meio à pressão do governo para que os bancos baixem as taxas do crédito rotativo dos cartões de crédito, o Bradesco reduziu os juros da modalidade em 54%. Banco Central defende redução do crédito rotativo A partir de 1º de novembro, as taxas máximas do rotativo passam de 14,9% para 6,9% ao mês para os cartões com bandeiras Visa, American Express, ELO e Mastercard. Os juros para parcelamentos nos cartões de crédito cairão de 8,9% para 4,9%. O anúncio se segue a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que os juros do crédito rotativo são fator de alto endividamento dos brasileiros. O diretor-executivo do Bradesco, Marcelo Noronha, afirmou que a "demanda da sociedade" pesou mais que a pressão do governo para a decisão do corte dos juros. Segundo Noronha, as compensações virão com o aumento da base de clientes e das transações. Disse ainda que não acredita no fim do parcelamento sem juros no cartão --apontado pelo setor como causa da alta taxa do rotativo. Segundo a Anefac (associação dos executivos de finanças), em agosto a taxa de juros média do cartão de crédito foi de 238% ao ano. E um estudo da Proteste mostra que os juros rotativos podem chegar 878,7% ao ano, dependendo da instituição. CONCORRÊNCIA Neste mês, Banco do Brasil e Caixa já haviam cortado a taxa do rotativo, em 58% e entre 10% e 40%, respectivamente. No mesmo mês, o Itaú lançou um cartão com juro de 5,99% ao mês calculados a partir da data de cada compra e não a partir do vencimento da fatura, em caso de atraso ou pagamento parcial. O HSBC disse que está estudando se fará reduções e o Santander informou que está está avaliando o atual cenário de queda das taxas.

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