CONSTRUTORA TREINA COM PRÓPRIA MÃO DE MÃO DE OBRA
O setor da construção civil vive um boom especial. Entretanto, a manutenção do cenário passa diretamente pela capacitação da mão de obra. A reclamação sobre a falta de profissionais é forte e há quem diga que somente daqui a cinco anos haverá equilíbrio entre a demanda e a oferta à altura da necessidade do mercado. O problema levou as construtoras a buscarem soluções internas para manter o ritmo de crescimento. Uma delas é a da MBigucci. A construtora de São Bernardo passou a capacitar os novatos nas próprias obras, utilizando a experiência e a habilidade dos experientes. Na engenharia, direcionou profissionais mais experientes para coordenar as obras e orientar os recém-formados. O remédio vem dando certo. “A verdade é que o Brasil não estava preparado para absorver a explosão de novos empreendimentos e o grande número de construções surgidas a partir do segundo semestre de 2007. Creio que as vagas da construção civil só começarão a ser preenchidas adequadamente a partir de 2017”, aposta Milton Bigucci Junior, diretor técnico da MBigucci. De acordo com o empresário, a falta de mão de obra qualificada não faz referência apenas a pedreiros, carpinteiros e gesseiros, responsáveis pelos trabalhos manuais de uma obra, mas também aos engenheiros civis, cujo número de universitários formados anualmente não atinge a demanda do País. “Com o passar dos anos, o mercado tende a regular este aspecto. Hoje, mais engenheiros civis vêm se formando justamente por saberem da necessidade do mercado, entendo que a situação melhorou um pouco, mas ainda falta muito”, afirma o construtor.
