CAIXA OFERECE LINHAS PARA CONSTRUÇÃO
O crédito concedido para compra de material de construção, com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), soma cerca de R$ 63 milhões de janeiro a setembro de 2010. No acumulado do ano passado, os empréstimos para a compra de materiais alcançaram R$ 100 milhões, segundo dados mais recentes do Banco Central.
A modalidade de crédito específica para a compra de insumos para reforma e construção é encontrada na Caixa por meio do cartão de débito chamado Construcard, com recursos oriundos da caderneta de poupança.
Em 2010, enquanto o volume total de crédito liberado para pessoa física na Caixa cresceu 26% no acumulado de 12 meses até setembro, o cartão Construcard registrou uma alta de 74,2% no mesmo intervalo de tempo.
"É a modalidade de crédito de maior sucesso na Caixa em 2010. A facilidade e a praticidade são os diferenciais do Contrucard. A pessoa é atendida em uma das 120 lojas conveniadas para a compra do material de construção, pagando o valor à vista ", explica o superintendente nacional de cliente de média e alta renda da Caixa, Mário Ferreira Neto.
Em média, o crédito disponível no cartão varia de R$ 18 mil a R$ 20 mil. A taxa de juro cobrada é de 1,75% ao mês, acrescida da Taxa Referencial (TR).
O cartão Construcard tem um prazo de seis meses para a realização das compras. Neste período, o consumidor paga somente os juros dos valores utilizados. O pagamento da dívida total não pode ultrapassar 60 meses.
Outra linha da Caixa, chamada Carta de Crédito SBPE-SFH, permite que o cliente do banco use os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para reforma ou construção do imóvel. Os encargos mensais do financiamento são debitados na conta corrente ou descontados em folha de pagamento.
Nos financiamentos de até R$ 135 mil, a taxa efetiva de juro varia de 8,2% ao ano mais Taxa Referencial (TR) até 8,9% ao ano.
A indústria de materiais de construção experimenta um "boom". O clima é de otimismo com o crescimento sustentável do setor nos últimos cinco anos. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), entre 2005 e 2009, esse segmento já acumulou ganho de 43,7% de valor adicionado, o que equivale a uma taxa anual de crescimento de 9,5%. O emprego aumentou 12,5% nesses quatro anos. (A.A.)
