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BOLSA ULTRAPASSA 600 MIL PESSOAS FÍSICAS

31.01.2011

A Bolsa de Valores está cada vez mais popularizada e conhecida como opção de investimento para os pequenos aplicadores. Os nomes diferentes e técnicos, como mercado de capitais, estão cada vez mais no vocabulário das pessoas. Prova disso é a expansão de participantes pessoas físicas na BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), que cresceu 10,6% em 2010 sobre o ano anterior.

O percentual pode ser pequeno, mas representa, aproximadamente, 58 mil pessoas. Em 2009, a Bolsa de São Paulo encerrou o último pregão do ano com 552.364 investidores pessoas físicas. No ano passado, o resultado final foi de 610.915 pessoas físicas participando.

Esses interessados entraram no mercado de capitais - onde são negociadas as ações e os demais valores mobiliários - e já estão perdendo o medo dos conceitos financeiros. Boa parte desta coragem se dá pelo trabalho educacional da própria Bolsa de São Paulo, que oferece cursos gratuitos pela internet (www.bmfbovespa.com.br) e presenciais. As entidades do setor financeiro e o próprio governo também contribuem para a dismistificação da Bolsa.

E as corretoras de valores, que são instituições financeiras responsáveis pela relação investidor e mercado, também contribuem. Além de páginas na internet com explicações didáticas e alguns cursos, elas oferecem atendimento qualificado e compreensivo para seus clientes.

Não é a toa o interesse destas empresas. Conforme a BM&FBovespa, o número de pessoas físicas, em 2010, representou 26,4% do volume financeiro do segmento Bovespa - mercado de ações, futuros e derivativos de ações.

Enquanto isso, os investidores institucionais movimentaram 33,2% do volume negociado e os aplicadores estrangeiros garantiram 29,5%. As instituições financeiras geraram fatia de 8,3%, as empresas 2,3% e os outros que não se encaixam nestas categorias representaram 0,06%.

COMEÇANDO - As ações representam pequenas partes de uma empresa de capital aberto, ou seja, negociada na Bolsa de Valores. Dono de apenas uma, o investidor é considerado sócio da companhia. "Ele vai compartilhar o sucesso", disse o professor de finanças pessoais da BM&FBovespa, José Alberto Netto Filho.

O primeiro passo para participar deste mercado é realizar cadastro, pela internet, em uma corretora de valores. "O importante é que seja uma corretora listada no site da Bolsa. Pois elas são autorizadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Banco Central. Assim o investidor terá mais segurança", afirmou Netto Filho.

Após o cadastro, é necessário enviar à corretora a cópia do RG, CPF e comprovante de residência. Após isso, o investidor efetua suas ordens de compra e venda da própria casa, por meio do sistema homebroker da sua corretora. "É necessário realizar um depósito com o valor da operação, em até três dias, para a corretora", disse Netto Filho. Ele aconselhou ouvir as orientações dos analistas das corretoras e sempre pensar em investimentos de longo prazo, para usufruir dos lucros das empresa - pois o dono do papel é um sócio - e a valorização das ações.

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