REGIÃO CRESCE EM VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Comerciantes do setor de materiais de construção da região comemoram resultados positivos de novembro e acompanham a constatação da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção Civil). Conforme a entidade, o crescimento nas vendas do mês passado do setor foi de 5,41% sobre igual período de 2009.
Porém, o comerciante Walter Correia, de Santo André, afirma crescer 6% em fins de ano. A saída para concorrer às grandes lojas foi se juntar a uma rede menor. "Há dez anos consigo manter meu faturamento desta maneira."
Em São Bernardo, a agenda de uma das lojas fica lotada.
Segundo a vendedora Mafri Luciane, a empresa trabalha com calhas, coifas e também presta serviços. "E só temos como agendar visitas para o ano que vem", afirmou. O comércio acompanhou nos últimos anos crescimento de 10% nas vendas, em média.
Levando em consideração volume acumulado de vendas entre janeiro e novembro, a Abramat informa que houve expansão de 12,6% sobre os mesmos 11 meses do ano anterior.
O movimento de alta continua quando a comparação é sobre o acumulado de 12 meses até novembro. O avanço foi de 11,9% sobre igual período do ano passado.
NEGATIVO - Enquanto os resultados foram superiores a 2009, as vendas caíram 1,7% em novembro em comparação com outubro.
O nível de empregabilidade da indústria de materiais de construção subiu 10,8% no mês passado em comparação com o mesmo mês de 2009. Emparelhando o período com outubro, o acréscimo foi menor com 0,53%.
Reforma alavanca comercialização de itens de acabamento
O consumo interno do País foi mais intenso para o segmento de materiais de construção para acabamento - que teve alta de 13,3% no volume de vendas em novembro, ante igual mês de 2009.
Por outro lado, os materiais básicos, mais utilizados para construção propriamente dita, foram menos procurados. A expansão no mês passado foi de 1,1%, ante novembro do ano anterior.
Segundo o presidente da Abramat, Melvyn Fox, a diferença na comercialização dos tipos de produtos é comum no fim do ano. "Isso acontece porque, em 2008, houve o início de muitas obras, com o subsequente consumo elevado de materiais de base. Agora, muitos desses empreendimentos estão sendo entregues, daí esse crescimento mais forte de materiais de acabamento", disse por nota. PS/TM