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IMÓVEL EM STO.ANDRÉ FICA 1,4% MAIS CARO

05.06.2013

Pedro Souza


Denis Maciel/DGABC
Santo André apresentou a segunda maior inflação do m² de apartamentos prontos no País. Segundo o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, a variação média dos valores andreenses foi positiva em 1,4% em maio. Apenas Curitiba ficou na frente do município do Grande ABC, com incremento médio de 3,3% no mês passado.
 
 O registro de Santo André está acima da média nacional. De acordo com o indicador, a expansão dos valores atingiu 1%. Também superou o resultado da Capital, que apresentou acréscimo médio de 1%.
 
 A inflação de maio foi a maior para a cidade desde março de 2012. Naquele mês, segundo o Índice FipeZap, houve aumento de 1,49%. Considerando a série histórica da cidade, que tem início em janeiro 2012, houve elevações maiores. Em janeiro do ano passado contra o mês anterior, o avanço foi de 1,43%. No mês seguinte, os preços escalaram, em média, 1,72%.
 
 O indicador é composto com base nos anúncios dos imóveis prontos no site Zap Imóveis. A maioria é de usados. Mas são consideradas as unidades já finalizadas pelas construtoras que ainda não foram habitadas.
 Todas as informações são tabuladas e calculadas pela Fipe (Fundação Instituto de PesquisasEconômicas). São consideradas 16 cidades espalhadas pelo País, tendo em vista que quatro estão no Estado de São Paulo. São elas a Capital, Santo André, São Caetano e São Bernardo.
 
REGIÃO
 São Bernardo também apresentou inflação maior que a média nacional, com 1,1%. São Caetano, por sua vez, teve desempenho pouco menor, com acréscimo de 0,8% no preço do m².
 
 Coordenador do indicador e pesquisador da Fipe, Eduardo Zylberstajn avaliou que a renda per capita do Grande ABC é alta. Somada ao mercado de trabalho aquecido nos últimos meses e as facilidades que as famílias têm para contratar empréstimos, influenciaram a alta nos preços na região.
 
 Esse mesmo processo tem ocorrido na média nacional. “Temos que levar em consideração que o País ganha, por ano, 1,5 milhão de famílias, ou seja, potenciais compradores de imóveis, o que gera a manutenção da demanda”, explicou Zylberstajn, destacando que isso tem influência direta nos preços.
 
 Ele acrescenta que as facilidades para consumidores financiarem um apartamento, como o alongamento dos prazos e a redução nas taxas de juros, contribuem para a engorda da demanda e, consequentemente, dos valores.
 
ESPAÇO
 Em Santo André, os preços médios dos imóveis de dois e três dormitórios puxaram a média com expansão, respectivamente, de 1,6% e 1,65%. No caso das unidades com um quarto (-2,23%) e quatro (-0,99%) houve queda.
 
 Em São Bernardo, os interessados em adquirir um apartamento encontraram o m² mais caro em todos os tipos de apartamentos. Um dormitório subiu 2,38%, dois, 0,73%, três, 0,94%, e quatro, 1,25%.
 
 São Caetano seguiu o mesmo movimento, com exceção a um quarto, com recuo de -2,03% no preço do m². Dois (0,93%), três (1,11%) e quatro dormitórios (0,93%) encareceram.
 
METRAGEM
 São Caetano é dona da oitava posição em m² mais caro na lista das 16 cidades, com R$ 4.874. O primeiro do ranking é o Rio de Janeiro, com R$ 9.160.
 
 Em seguida aparecem Brasília (R$ 8.346), a Capital (R$ 8.346), Niterói (R$ 6.701), Belo Horizonte (R$ 5.181), Recife (R$ 5.313) e Fortaleza (R$ 5.029).

 Santo André ocupa o 11º lugar, com R$ 4.243, e São Bernardo figura em 13º, com R$ 4.058. A média nacional é de R$ 6.748.

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