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CONTROLE DA INFLAÇÃO AQUECE MERCADO IMOBILIÁRIO NA REGIÃO

10.01.2011

O mercado imobiliário no ABC segue aquecido. Segundo levantamento da Acigabc (Associação
dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), as vendas de imóveis aumentaram 36,6% de janeiro a setembro de 2010, em relação a 2009. Neste período, foram lançadas 6.124 unidades na região contra 3.187 um ano antes.

O controle da inflação é apontado pelo presidente da Acigabc, Milton Bigucci, como principal fator para que o ritmo de vendas permaneça dinâmico. “O imóvel continua a ser o foco de investimento entre as pessoas”, destaca. Se for mantido o cenário econômico, segundo Bigucci, o bom desempenho do setor deve ser mantido pelos próximos meses.

Outro fator que colabora com o bom momento do setor de construção civil é a facilidade de
crédito, além da melhora das condições sociais. Nos próximos 12 anos deverão ser construídas
até 25 milhões de moradias, segundo o Secovi-SP.

No ABC, a velocidade de vendas aumentou de 28,14%, no primeiro semestre de 2010, para 36,60% no acumulado de janeiro a setembro do mesmo ano. Foram 4.540 unidades vendidas contra o estoque remanescente em 31 de dezembro de 2009 de 6.280 unidades mais 6.124 lançamentos nos nove meses.

Depois de dois anos de superaquecimento e alta nos preços, o mercado imobiliário começa a dar indícios de que o valor dos imóveis atingiu seu patamar máximo. O controle da inflação também é um dos responsáveis pela quebra na valorização dos imóveis.

USADOS
Segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), feita com 529 imobiliárias, em outubro de 2010, os preços médios dos negócios realizados com imóveis usados caíram 3,53% na capital em relação ao mês anterior.

No caso de imóveis novos, levantamento do Secovi aponta queda na velocidade de vendas em relação ao total de unidades ofertadas: o número passou de 26,4% em setembro para 23,5% em outubro. O valor médio de um lançamento com dois dormitórios na região é de R$ 162 mil. As unidades com três dormitórios custam cerca de R$ 306 mil e os apartamentos com quatro
dormitórios têm preço médio de R$ 888 mil.

Para Milton Bigucci, o preço dos imóveis se encontra estável já alguns meses. “O que tinha que aumentar já ocorreu no primeiro trimestre de 2010. Acreditamos que se a inflação permanecer controlada o preço do imóvel também não tem porque subir”, esclarece.

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