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HERDEIROS DA ROSSI CRIAM GESTORA

30.08.2012

Com experiência nas áreas de construção e incorporação no Brasil, a família Rossi entra agora em mais um segmento do mercado imobiliário: o da estruturação de fundos. Constituída em março deste ano, a gestora de fundos imobiliários GRE Realty tem como sócios dois herdeiros do grupo, Eduardo e Guilherme Rossi, ambos com 33 anos. A empresa atua na estruturação de fundos voltados tanto para o desenvolvimento de projetos imobiliários como para investimentos com foco em renda, e realizará na sexta-feira um evento para apresentação da gestora para investidores. O conhecimento sobre investimentos no mercado imobiliário está no DNA dos gestores. Os irmãos Guilherme e Eduardo, juntamente com Rafael, que não está na sociedade, são filhos trigêmeos de João Rossi, um dos fundadores da construtora Rossi Residencial, e já trabalharam no grupo. O outro irmão, João Paulo Rossi, também atua na área de fundos imobiliários em parceria com a Polo Capital. A GRE Realty já nasce com dois fundos imobiliários em carteira, que estão em fase de estruturação, um voltado para o segmento de logística e outro que tem como objetivo investir em imóveis comerciais. "Por enquanto devemos atuar mais na região Sudeste, mas não descartamos expandir os negócios para outras regiões", afirma Eduardo Rossi. A meta da GRE Realty é alcançar R$ 1 bilhão sob gestão em até dois anos, e os projetos poderão contar com coinvestimento dos sócios. Os portfólios serão distribuídos em parceria com bancos. Além da gestora, os sócios possuem outras empresas ligadas ao mercado imobiliário que devem manter as atividades segregadas. Guilherme Rossi é dono da incorporadora GR Properties, fundada em 2007, e que conta com sete projetos lançados e oito em processo de aprovação, distribuídos entre galpões industriais, projetos residenciais, conjunto de escritórios e um hotel, que está sendo construído próximo a Campinas. Alguns desses projetos são desenvolvidos em parceria com a empresa de Eduardo Rossi, a ERC Desenvolvimento Imobiliário, fundada em 2009, que tem seis projetos lançados. Juntos os projetos das duas empresas somam R$ 430 milhões em valor geral de vendas. Eduardo, que já teve experiência na área financeira tendo trabalhado dois anos no Banco Pactual, acredita no crescimento do mercado de fundos imobiliários com a tendência de queda da taxa Selic. "Os fundos oferecem a possibilidade de os investidores pessoa física investirem em grandes projetos com inquilinos de primeira linha, além de diversificarem seu portfólio", afirma Eduardo Rossi. A demanda por fundos imobiliários tem crescido no Brasil. Além de oferecer um retorno atrelado à inflação, esses produtos contam com isenção de Imposto de Renda sobre o ganho com rendimentos para investidores pessoa física. No ano, já foram registradas 26 ofertas de fundos imobiliários, que somaram R$ 5,749 bilhões, crescimento de 17,26% em relação ao volume lançado no mesmo período do ano passado. Atualmente existem 160 portfólios registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que somam valor patrimonial de R$ 26,136 bilhões.

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