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MUNICÍPIO TENTA ERRADICAR CORTIÇOS

28.07.2011

Apesar de não ter déficit habitacional, o menor município do ABC, com 15 km2 de extensão, ainda possui cerca de 600 famílias em cortiços espalhados em 12 bairros. Para tentar resolver o antigo problema, São Caetano tem feito parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) para a construção de moradias populares.

Julio Mosquera, secretário de Obras e Habitação do município, destaca que a dificuldade para sanar o problema é a escassez de terrenos, que provoca o encarecimento de preços. “O metro quadrado em São Caetano chega a custar R$ 4 mil nas áreas mais nobres, o que inviabiliza parceria com o governo federal”, justifica. No início de junho, o município recebeu 97 unidades da CDHU no bairro Prosperidade, viabilizadas por verba de R$ 5,6 milhões para construção de 58 apartamentos com dois dormitórios e 39 com três dormitórios.

A expectativa agora é conseguir aprovação para outros três projetos encaminhados ao governo do Estado que podem beneficiar até 600 famílias. “Sugerimos três terrenos para avaliação: dois deles no bairro Nova Gerty e um no Centro”, diz o secretário, que trabalha este ano com verba de R$ 35,8 milhões, contra R$ 19,6 milhões em 2010. Município tenta erradicar cortiços. Apesar da falta de espaço e preços elevados, São Caetano observou lançamento de 460 unidades habitacionais no primeiro trimestre deste ano, um movimento de R$ 186,7 milhões.

Pesquisa realizada pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) indica que o preço do metro quadrado vai de R$ 3,8 mil no bairro Santa Maria até R$ 4,9 mil no bairro Santa Paula, enquanto que em São Bernardo o maior preço é R$ 3,9 mil e em Santo André o valor do m2 chega a R$ 3,8 mil. Para piorar a situação, São Caetano aprovou em 2010 a redução do índice construtivo do município de seis para três vezes a área do terreno, que encareceu o preço dos imóveis.
“Se antes construíamos 100 apartamentos no terreno, agora esse número vai cair e, consequentemente, o preço do imóvel vai aumentar”, destaca Milton Bigucci, presidente da Acigabc.

Outra tendência observada por Bigucci é a demolição de conjuntos de casas para dar lugar a condomínios residenciais, a exemplo de São Paulo. Mas, para o prefeito José Auricchio Jr., o município está preparado para o movimento de verticalização observado em todo o ABC com infraestrutura social e urbana. “Temos investido muito em rede de esgoto, área de saúde e educação, por isso, acredito que os principais impactos serão o crescimento populacional de até 10% e a mobilidade urbana”, acredita.

Limite na verticalização encarece imóveis

Apesar da falta de espaço e preços elevados, São Caetano observou lançamento de 460 unidades habitacionais no primeiro trimestre deste ano, um movimento de R$ 186,7 milhões.

Pesquisa realizada pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) indica que o preço do metro quadrado vai de R$ 3,8 mil no bairro Santa Maria até R$ 4,9 mil no bairro Santa Paula, enquanto que em São Bernardo o maior preço é R$ 3,9 mil e em Santo André o valor do m2
chega a R$ 3,8 mil.

Para piorar a situação, São Caetano aprovou em 2010 a redução do índice construtivo do município de seis para três vezes a área do terreno, que encareceu o preço dos imóveis. “Se antes construíamos 100 apartamentos no terreno, agora esse número vai cair e, consequentemente, o preço do imóvel vai aumentar”, destaca Milton Bigucci, presidente da Acigabc.

Outra tendência observada por Bigucci é a demolição de conjuntos de casas para dar lugar a condomínios residenciais, a exemplo de São Paulo. Mas, para o prefeito José Auricchio Jr., o município está preparado para o movimento de verticalização observado em todo o ABC com infraestrutura social e urbana.

“Temos investido muito em rede de esgoto, área de saúde e educação, por isso, acredito que os principais impactos serão o crescimento populacional de até 10% e a mobilidade urbana”, acredita.

Espaço Cerâmica movimenta setor

O Espaço Cerâmica, bairro planejado para moradia, trabalho e lazer, ocupa área de 300 mil m2 , destes 23 mil m2 são para praças e parques públicos, que serão disponibilizados para cerca de 26 mil.pessoas.

Para Julio Mosquera, secretário de Obras e Habitação, o projeto trouxe urbanização e desenvolvimento para o entorno da antiga Cerâmica São Caetano. “Observamos melhorias de infraestrutura no bairro e acreditamos que haverá desenvolvimento econômico do local”, observa.

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