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ALUGUEL NOVO SOBE 1,6% NA CAPITAL PAULISTA EM NOVEMBRO

03.01.2011

As residências de 1 dormitório apresentaram a maior elevação: um acréscimo médio de 2,2% dos valores de locação
 
Os contratos novos de locação residencial fechados em novembro na cidade de São Paulo subiram 1,6% em relação aos assinados em outubro, indica pesquisa mensal elaborada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Com esse percentual, a variação média acumulada pelos aluguéis nos últimos 12 meses (dezembro de 2009 a novembro de 2010) totalizou 12,88%.

“Esse aumento é fruto da falta de imóveis para alugar”, analisa Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. Segundo ele, essa carência poderia ser amenizada com a volta dos investidores ao mercado. “Alguns incentivos fiscais, como a isenção do Imposto de Renda sobre a receita de aluguel recebida pelo locador, poderiam mudar esse cenário.”

As residências de 1 dormitório apresentaram as maiores elevações em novembro: acréscimo médio de 2,2% dos valores de locação. Enquanto isso, as unidades de 2 quartos tiveram alta nos aluguéis da ordem de 1,5%. Os imóveis de 3 dormitórios registraram os menores aumentos, de apenas 0,9%.

Em novembro, a modalidade de garantia mais utilizada foi o fiador, que respondeu por quase metade dos imóveis locados (49%). Outro instrumento jurídico muito usado foi o depósito de até três meses (incluindo nessa estatística também as cauções), com 31% dos contratos efetuados. O seguro-fiança aparece com um quinto dos contratos de locação fechados em novembro.

As casas e os sobrados foram os imóveis alugados mais rapidamente: demoraram em média entre 12 e 29 dias para serem ocupados. O Índice de Velocidade de Locação (IVL), indicador que mede em número de dias quanto tempo demanda um imóvel vago para ser alugado, oscilou de 18 a 38 dias para os apartamentos.

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