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MANTEGA NEGA EXISTÊNCIA DE BOLHA DE CRÉDITO NO SETOR DE HABITAÇÃO

27.07.2011

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta terça-feira (26) a existência de uma bolha de crédito na habitação.
Segundo ele, por falta de assunto ou para polemizar e animar os leitores, alguns analistas de mercado passaram a tratar do assunto como se o crescimento do setor fosse um problema.
De acordo com o ministro, embora o custo da habitação tenha crescido no Brasil a partir dos estímulos dados pelo governo, é preciso observar que o setor enfrentou “um ciclo de baixa” e de estagnação durante 20 anos.
O preço dos imóveis estava baixo, disse o ministro. Com as medidas e os estímulos dados, o setor cresceu, inclusive com aumento de preços.
Mantega reafirmou a necessidade de investimentos para que a economia mantenha um crescimento sustentável, principalmente em infraestrutura tanto públicos quanto privados.
Ele lembrou que, no ano passado, a expansão dos investimentos foi superior à de 2009 em mais de 20%. O ministro estima que, neste ano, os investimentos cresçam 10% em relação a 2010.
Só teremos crescimento de qualidade com investimentos acima do consumo e acima do PIB (Produto Interno Bruto). Temos que criar as condições para que esse crescimento se mantenha ao longo dos anos, disse.
Em sua exposição na 38ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro apontou ainda as ações destinadas a conter a inflação e disse que as metas serão cumpridas. A meta estabelecida para 2011 é 4,5%, com uma variação de 2 pontos porcentuais para mais ou menos.
Desde 2005, temos cumprido o regime de metas, estando abaixo do limite superior. Em 2011, mais uma vez, faremos isso e posso dizer aos senhores que estaremos com a inflação abaixo do limite superior, mostrando que o combate à inflação é prioridade e que a inflação está em trajetória descendente.
O ministro apontou também desafios que o país ainda tem de enfrentar, como a redução da pobreza e a melhoria da educação, da ciência e da tecnologia e da infraestrutura no país. Além disso, é preciso modernizar o sistema tributário, cuja elevada carga atualmente cria problemas para o setor produtivo.

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