SACOLAS SAIRÃO DE CENA EM NOVEMBRO
Acordo realizado entre o governo do Estado de São Paulo e a Apas (Associação Paulista de Supermercados) prevê que até meados de novembro a distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados será extinguida. No dia 9, será assinado protocolo de intenções com ações que serão tomadas para conscientizar os clientes.
O consumidor terá seis meses para se adaptar à nova situação. "A intenção é que o governo e as empresas façam campanhas para orientar as pessoas sobre como acondicionar as compras", detalha o vice-presidente da Apas, Orlando Morando.
Em Jundiaí, 75% da população aprovaram a ação intitulada Chega de Sufocar o Planeta, que tirou de circulação 80 toneladas de sacos consumidas por mês pelos 300 mil habitantes. O acordo prevê o uso de embalagens ecológicas retornáveis ou biodegradáveis.
O vice-presidente da Apas considera que sem gasto extra das sacolinhas, os estabelecimentos terão condições de baratear os preços de alguns produtos. "O consumidor nunca recebeu a sacola de graça. As embalagens consomem até 1% do faturamento. O valor é alto, pois a margem de lucro do setor é entre 3,5% e 4%."
ALTERNATIVAS - A partir de novembro o consumidor terá que levar suas próprias embalagens de casa para fazer as compras. As tradicionais sacolas serão substituídas por outras fabricadas à base de amido de milho, que é biodegradável e se decompõem em quatro meses. Cada uma será vendida a R$ 0,19. Caixas de papelão resistentes também serão comercializadas.
A entidade pontua que o programa de redução implementado em 2007 diminuiu em 4 bilhões o número de sacolas usadas.