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ÍNDICE QUE REAJUSTA ALUGUEL CAI PELO 2º MÊS CONSECUTIVO

29.07.2011

O indicador de inflação mais utilizado para o reajuste dos aluguéis, o Índice Geral de Preços - Mercado, apresentou a segunda queda mensal consecutiva após 17 meses de altas. A variação foi negativa em 0,12% neste mês. E o resultado diminuiu mais o percentual de reajuste dos contratos de locações imobiliárias, que ficou em 8,36%, contra 8,65% de junho e 9,77% de maio.
As variáveis determinantes para essa diminuição foram as matérias-primas brutas, com deflação de 1%, e os produtos agropecuários, com redução da média de preços de 0,84% frente ao mês anterior, ambas direcionadas ao mercado.
Mas contribuíram também os recuos das médias de preços aos consumidores dos grupos alimentos (0,99%) e Educação, leitura e recreação (0,07%).
As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. O IGP-M capta a inflação para as empresas, consumidores e ao mercado da construção.
O indicador também é utilizado na maioria dos reajustes de contratos de aluguel imobiliário. Para isso é considerada a variação acumulada em 12 meses do índice, que em julho foi de 8,36%. Portanto, contrato com aniversário em agosto serão reajustados com este percentual para cobrança da nova mensalidade em setembro.
O IGP-M ficou acima da inflação acumulada em 12 meses das famílias com renda entre um e 33 salários-mínimos, que atingiu 6,33% neste mês, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado. Mas foge de sequência de altas superior aos 10%, cujo ápice foi 11,50% em janeiro.
GRUPOS - O IGP-M é formado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que capta a inflação para as empresas, pelo Índice de Preços ao Consumidor e pelo Índice Nacional de Custo da Construção.
A variação do IPA-M foi negativa em 0,22%, com aceleração em relação a junho, cujo resultado foi - 0,45%. O IPC-M caiu 0,13% contra recuo de 0,12% do mês passado. E, seguindo no sentido oposto, o INCC-M subiu 0,59%, mas desacelerou em relação a maio, cujo registro foi de 1,43%.
As maiores influências para a deflação do indicador foram o café em grão (-4,79), para as empresas; o tomate (-15,91), para as famílias; e os vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,48%), no setor da construção.

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