ACIGABC

Destaque

PESQUISA DA ACIGABC DEMONSTRA MELHORA NO MERCADO IMOBILIÁRIO EM 2015


15.05.2015



Segundo os dados, número de lançamentos e de vendas vêm aumentando mês a mês

A pesquisa imobiliária referente ao primeiro trimestre de 2015 realizada pela ACIGABC (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) acaba de ser divulgada em coletiva de imprensa feita com o Dr. Milton Bigucci - presidente da Associação. Os dados demonstram melhora no mercado imobiliário e apontam boas perspectivas para o setor, que vive um momento de atenção.

Durante a coletiva foi apresentado o aumento de 171,8% quanto ao aumento no número de lançamentos na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 com o de 2014, demonstrando uma expressiva melhora do mercado imobiliário. Apesar da expectativa ainda ser de grandes dificuldades para a construção civil, principalmente em decorrência da preocupação da população quanto ao desemprego e a inflação, os especialistas afirmam que este é um bom ano para se investir no mercado imobiliário.

Tal preocupação dos compradores é um dos grandes motivos para que tenhamos uma diminuição no volume de vendas de 21,59%, passando de 1.354 unidades vendidas em 2014, para 1.059 em 2015.

Milton Bigucci ressalta que 2015 está superando 2014 – “que foi um péssimo ano”, já que apenas em março apresentou tão elevado número de lançamentos. O presidente da associação ressalta ainda que houve uma redução nos estoques de 8,2%. “É um índice muito bom também, porque houve uma redução, mesmo que pequena é uma redução de índices, que ajuda bastante a vender”, completou.

A pesquisa também demonstrou que o Grande ABCDM superou em mais um setor. “Normalmente somos um quarto do que representa a Capital paulista, falando em números redondos, referente ao que é vendido da capital, e desta vez nosso total aumentou para 38,7%, pois para São Paulo o mercado esteve pior do que aqui”. É importante ressaltar que quando se fala em Região Metropolitana de São Paulo, sem contar a capital, o ABCDM representa 42,3% das vendas.

O presidente da ACIGABC mostrou-se ainda muito preocupado com a economia brasileira, no que diz respeito especificamente às taxas de desemprego. Segundo ele a expectativa que se tem da construção civil diante da atual economia, é a mesma de outras tantas áreas. Sua comparação diz respeito à indústria automobilística – outro ponto forte da região do grande ABC. “Vocês estão vendo demissões nas empresas automobilística, estão vendo demissões na indústria em geral, porém o que a gente têm sentido é que na construção civil, por conta do prazo de maturação ser muito mais longo do que de um automóvel – ele demora normalmente dois anos ou 30 meses – e o do automóvel, você começa a fabricar em um dia e no mesmo dia você tem um automóvel pronto”, então isso muda um pouco o cenário.

Para Milton Bigucci as demissões são um problema ainda mais sério na construção civil, pois “ela vai mostrar, realmente, lá na frente a questão do desemprego, quando você produzir um número que não seja o mesmo equivalente às suas vendas”. Milton ainda explica que “quando se afeta o emprego na construção civil, se afeta não só aquele cidadão que é o responsável pela produção, mas principalmente aquele que produz, ou seja: o servente de pedreiro, o encanador, o eletricista, o pintor, etc. Isso pode trazer prejuízos em geral para a sociedade”.

Conclusão

O presidente Milton ressalta que o mercado continua “andando de lado”, ou seja, se mantém em constante movimento, mas sem grandes resultados. Ele conta que as empresas estão, em sua grande maioria, segurando seus empreendimentos e lançando apenas aqueles em que tem plena certeza do sucesso de vendas. “As empresas continuam preocupadas com a situação econômica do país, e agora também com a situação de crédito imobiliário, dos juros e a dificuldade de se financiar, já que fecharam o financiamento em 50% para os imóveis usados. “Eu vejo isso com bons olhos pois só se fala de imóveis usados, de forma que isto movimenta o mercado de imóveis novos e este continua com 80% de crédito para financiamento. Embora o ideal seria ter financiamento para todos”, conclui.

Confira a íntegra da pesquisa aqui!

últimos destaques